Os diferenciais das análises ecotoxicológicas
Por que realizar ensaios de ecotoxicidade?
As análises físico-químicas e microbiológicas, apesar de oferecerem um bom e importante indicativo sobre a qualidade das águas e efluentes, não são capazes de medir o efeito da interação de todos os constituintes de uma amostra sobre os organismos aquáticos (algas, microcrustáceos, peixes, entre outros).
Além disso, é impossível identificar e quantificar - de forma técnica e economicamente viável - todas as substâncias presentes em uma amostra. Usualmente, análises básicas são realizadas (pH, DQO, DBO5, coliformes, entre outras) a fim de avaliar o grau de contaminação ou o potencial poluidor de águas e efluentes. Entretanto, há um mundo de substâncias ainda desconhecidas após a emissão do laudo analítico ao cliente, muitas vezes nem detectáveis pelas nossas tecnologias atuais de medição mas que, mesmo assim, provocam efeito tóxico sobre os organismos.
Para suprir essa lacuna, foram desenvolvidos os ensaios de ecotoxicidade. Neste tipo de ensaio, um organismo-teste é colocado em contato com diferentes concentrações de uma amostra, sob condições específicas e controladas, e os efeitos tóxicos produzidos sobre este são observados e quantificados. São utilizados organismos-teste de diferentes níveis tróficos, a fim de avaliar o efeito da amostra sobre os diferentes níveis da cadeia alimentar.
Muitos clientes nos perguntam: é possível relacionar os resultados das análises físico-químicas com os resultados das análises ecotoxicológicas?
A resposta para essa pergunta, assim como os conceitos de efeito aditivo, efeito sinérgico e efeito antagônico, fica pra outro post! Siga a Umwelt no Linkedin, Instagram e Facebook e aprenda mais sobre organismos-teste e ensaios de ecotoxicidade!
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Ceriodaphnia dubia

Raphidocelis subcapitata
