07/04 - Dia Mundial da Saúde

No dia 07 de Abril foi comemorado o dia Mundial da Saúde, nesta data é definido um tema específico para abordar durante os próximos meses, geralmente o tema escolhido vai de encontro com as prioridades definidas pela OMS para o ano.
Enquanto no Brasil o tema escolhido para a data é "Imunização e Vacinação", a Umwelt escolheu homenagear o dia contando sobre o vínculo que a saúde possui com o saneamento.
Começamos com uma curiosidade: você sabia que a cada um real gasto em saneamento economiza nove em saúde?
Esse dado foi disponibilizado pela OMS e divulgado pelo ministro da Saúde em 2017 durante o Congresso Internacional de Engenharia de Saúde Pública e Saúde Ambiental. Anteriormente a proporção era de um real em saneamento com uma economia de quatro na área da saúde, mas esse valor mudou.
Com essa relação em mente é importante relembrar que apenas metade da população brasileira (50,3% - 2017) tem acesso à coleta e o tratamento de esgoto, de acordo com SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento.
Para reduzir a proporção de pessoas sem acesso a saneamento ou água, existe um projeto chamado Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), mas, esta é uma proposta que exige um alto investimento por parte do governo.
Enquanto o atendimento não atinge toda a população, doenças desenvolvidas por falta de saneamento e falhas em relação a higiene causam mortes em milhões de pessoas todos os anos, principalmente em crianças até 5 anos, afinal elas são mais vulneráveis. Essa ocorrência está ligada a exposição a vírus e bactérias causadas pelas condições insalubres.
Mas como as empresas em todo o Brasil podem fazer a diferença?
O tratamento de efluente tem sua importância neste cenário. É necessário manter a eficiência para que o descarte seja realizado dentro do solicitado pelas legislações, desta forma evitando contaminações em corpos receptores e solos, além de poupar-se de multas que os órgãos ambientais podem aplicar.
Os parâmetros de monitoramento no efluente tratado sofrem influência de legislações federais, estaduais e municipais, além da própria LAO e atividade da empresa.
Um forte exemplo são os monitoramentos ecotoxicológicos solicitados pela Portaria FATMA – 017/02. Os limites máximos de toxicidade são definidos de acordo com a categoria da atividade, para uma indústria têxtil o limite máximo de toxicidade com Daphnia magna seria 2 enquanto o limite para uma indústria metalúrgica seria 4.
O fato é que o investimento no saneamento traz retornos e benefícios para toda a população. O tratamento do efluente gerado pelas empresas e o seu correto descarte evitam impactos ambientais e demonstram a preocupação e valores institucionais do empreendimento.
Diante deste contexto convidamos você a analisar suas ações, da sua empresa e do governo. É preciso fazer a diferença, rever e mudar hábitos, além de cobrar movimentações efetivas das autoridades para este setor.
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